sábado, 24 de fevereiro de 2007

Vitória HISTÓRICA! E dá-lhe superstição agora...

Na tarde deste sábado, o dia 11 de maio de 1996 não me pareceu assim tão distante: venci o Vinicius depois de quase 11 anos, a última vez fora justamente naquele sábado ensolarado de maio em 1996. Aquela vez meu time de botão era o Peñarol do Uruguai, que pouco tempo depois eu substituiria pelo atual, o Sport Club Rio Grande, o "vovô" do futebol brasileiro. O Vinicius era o Internacional - ironicamente, ele o trocaria pelo Peñarol em 1997, e assim conquistaria seu primeiro Torneio Farroupilha, igualando-se a mim, já que fui o primeiro campeão, em 1992.

Naquela véspera do dia das mães de 1996, derrotei o Vini por 3 a 2 na abertura do "Campeonato Floresta de Futebol de Mesa", partida realizada na casa do Leonardo. Aquele campeonato não terminou, aliás, mal começou: a tabela está praticamente intacta até hoje. O único jogo realizado foi o clássico entre Vini e eu, pois os outros jogos da rodada não tinham "quórum" - a maioria dos participantes simplesmente faltara. O jogo do Leonardo, ele poderia vencer por WO, afinal o campeonato era na casa dele e obviamente ele estava a postos. Mas o que fazer com jogos onde os dois oponentes faltavam? "Empatar por WO" é impossível... A solução seria adiar os outros jogos, mas o campeonato acabou parando por ali.

Andei até pensando: como o único jogo do campeonato foi vencido por mim, eu poderia me considerar campeão daquele certame, reduzindo um pouco o meu jejum de títulos. Oficialmente minha última conquista foi o VRC de 1992 - até porque esse "título" de 1996 não tem taça nem nada que o comprove. Mas, posso me considerar "campeão moral" da única edição do "Campeonato Floresta", visto que só teve um jogo e eu venci. Se bem que o Leonardo estava presente e só não jogou porque seu adversário estava ausente, então até admito dividir o "título"...

Jamais imaginei que demoraria 11 anos para voltar a vencer um clássico contra o Vini. Mas a vitória veio na tarde deste sábado, com um golaço marcado pelo meu botão número 30, sem nome, e inclusive sem "fardamento oficial" do Rio Grande, apenas um adesivo escrito "30" colado nele. Um herói "anônimo", mas que tem um número, 30, assim como o botão que fez o terceiro gol na vitória de 3 a 2 contra o Vini em 25 de dezembro de 1992, que me deu o título do VRC, já fora número 30 antes daquele campeonato, mas aquele dia era o número 3.

O "herói" do Natal de 1992 hoje "veste" a 22. Mas pelo jeito está comprovado que meu número da sorte, no botão, é o 30. E não bastasse essa coincidência do 30, ainda tem o boné: usei um e ganhei do Vini depois de 11 anos de jejum.

Hoje joguei de boné e ganhei do Vinicius: a partir de agora jogarei sempre de boné (se possível, com o número 30 escrito nele). O botão número 30 de hoje será eternamente titular (e eternamente 30), e jamais o venderei.

E mais: esse ano, 30 de setembro cai num domingo. Podemos muito bem começar o Torneio Farroupilha dia 20 de setembro, jogar com tranqüilidade, sem pressa, e fazer a final no dia 30. E de preferência, com uma fórmula que torne possível o campeonato ter um total de 30 jogos.

Um comentário:

Anônimo disse...

Claro que vai dar... FORTES!!!